relva.

O espaço RELVA emerge da necessidade latente de ampliar o universo da arte para além da galeria como uma alternativa adjacente ao campo institucional e acadêmico. Nesse sentido o espaço é palco para o ativismo ambiental urbano, resistência poética e práticas decolonizadoras de pensar - agir - habitar. 

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Constitui-se como um espaço independente de arte contemporânea, que busca estabelecer confluências entre diversos ramos do saber integrando artistas e coletivos com experiências poéticas, as quais transitam entre a contracultura e o artivismo. 

Além disso, o espaço tem o propósito de instigar a expansão do pensamento crítico nas produções de arte trazendo reflexões sobre o enrijecimento do modo de vida da cidade contemporânea, o qual com a atual conjuntura se mostra extremamente necessário. A potência regeneradora do urbano doente é a relva, a rua e a selva.

 

Assim, como raízes buscando nutrientes, o espaço se coloca como solo fértil para investigações, trocas, oficinas, residências, eventos etc. contemplando todas as livres expressões e criações, sendo um verdadeiro tradutor de mundos.

 

Dessa forma, por percorrermos fronteiras e circular por meios pouco estabelecidos, encontramos junto a relva um espaço colaborativo para legitimação de possíveis experiências poéticas para além do meramente contemplativo, investigando assim formas de quebrar padrões sociais impostos e ressignificar conceitos pré-estabelecidos dentro do burocrático e categórico sistema capitalista. 

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A relva se faz por resiliência, por afetos e espiritualidade, se multiplicando ad. Infinitum no rizoma das relações.

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